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Chama-se inês com i pequeno e um dia vai ser bailarina de caixa de música ou cinderella profissional. Não gosta de palhaços e tem pavor a machucares de coração. Gosta de decalcar sentimentos e remexer em entranhas. Quando fica nervosa morde o lábio inferior ou finge tocar piano nas pernas. Tem o coração pequeno e os olhos grandes, tem os olhos muito grandes.

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13 Cubos de gelo
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domingo, 31 de janeiro de 2010
Sabem quando parece que têm tudo, but something's still misssing?
Quando os membros gritam de necessidade e a mente pede sanidade?
É que eu sei.


24 Cubos de gelo
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sábado, 30 de janeiro de 2010
Sabem quando nos dizem para não tocarmos em algo, porque está quente? O melhor momento é antes de o fazermos. A sensação de estarmos a fazer algo de errado, o impulso de mesmo assim o fazer. é como gritar de uma montanha e rir ao ouvir o eco da nossa própria voz. Como pressionar uma régua até ao seu ponto máximo de elasticidade, e depois vê-la partir. É desafiar a gravidade e todas as outras teorias antigas. É testar pessoas, ver até que ponto são manuseáveis. É fogo, emoção, delírio. 
Mas depois disso não passamos de idiotas com o dedo queimado.


36 Cubos de gelo
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Parabéns a mim!

17 Cubos de gelo
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
«Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz»     Madre Teresa de Calcutá
Desculpa-me se assim o foi.
E não sei que mais te dizer.



24 Cubos de gelo
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
-Aproximas-te envergonhadamente, com os dedos entrelaçados e os olhos colados ao chão. Hesitas ao caminhar, passos curtos e trémulos. Estacas em frente à minha figura imóvel, e, quando as palavras te começam a fugir da boca, levadas pelo vento, apenas sorris. Queres dizê-lo, eu sei que queres dizê-lo. Uma palavra, cinco letras, eu sei que queres. Começas a contorcer os dedos e a balançar o tronco. Olhas para mim de raspante, e a coragem apouca-se.
 chiu, não precisas de dizer.
Eu já sei.



13 Cubos de gelo
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sábado, 23 de janeiro de 2010
e tentam, e tentam, e tentam… Tentam quebrar as cordas que nos sustêm.
Pena que nós agora as fizemos de aço.
Mas chiu amor, não lhes contes já

Vamo-nos primeiro divertir um bocadinho à conta da ingenuidade dos que nos acham ingénuos.


18 Cubos de gelo
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Tu agora já não ouves, eu agora já posso falar.
Eu não sei se te devo atirar um furtivo olhar cortante ou se deva pedir desculpas. Eu tento, eu juro que tento. Eu tento esquecer. Eu tento atirar as mais pequenas reminiscências daquele tempo em que não foste mais que um cabrão para um canto da memória onde nunca as encontre. Se ao menos soubesses. Se ao menos conhecesses o medo que tenho. Se tivesses assistido a alguma das inúmeras vezes em que perco o sentido e me perco a mim mesma por entre pensamentos. Não te quero longe de novo. Não quero observar os teus livres movimentos enquanto te afastas para parte incerta. Não te quero ver desvanecer de mim.
Tu agora já não ouves, eu já não sei falar bem.


Desculpa.

13 Cubos de gelo
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Priva-se um, abre-se outro. O meu grito desesperado por algo que me tirasse do tédio profundo foi atendido e agora a Nés tem um novo blooog, junto com pessoazinhas fixes. É um projecto muito recente, mas as ideias estão a começar a solidificar-se e com esta variedade de pessoas só se pode mesmo esperar algo de muito bom. Aqui fica o link:

10 Cubos de gelo
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Tu falas, expressas, bates com o pé, amuas, choras e gritas.
Tudo para que no fim possas sorrir, não é?
Eu sei.


Este post nem fez sentido. Estou apenas a "fazer tempo" até ter todos os mails, porque estou com medo de fechar isto e me esquecer de alguém (a)

30 Cubos de gelo
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Eu gosto de ti, sabes? Gosto de ti como um astronauta gosta do espaço ou como um cientista gosta dos seus químicos. E gosto de ti muito, e gosto muito de ti, está bem? Como daqui ao espaço. Daqui a Plutão. Daqui ao SolDaqui até ao meu coração.
Gosto de ti ao comprido, como uma linha infinita. Também gosto largo de ti, da largura de um rio grande e bonito. Até me atrevo a dizer que gosto de ti ao quadrado. Ou ao cubo. Mas o que eu gosto mesmo são triângulos. Então gosto de ti ao triângulo, ihih.
E tu?
Tu gostas de mim assim.
Haverá coisa melhor?

(Vou mesmo fechar o blog, por isso peço que se mais alguém quiser continuar a seguir,deixe o mail)

36 Cubos de gelo
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O blog vai passar a ser privado. Já devem saber a cena, é deixarem os mails se quiserem ver, eu apago-os assim que os guardar.
Desculpem.
Eu não queria fazer isto. Eu juro que não queria fazer isto.

12 Cubos de gelo
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sábado, 16 de janeiro de 2010
You would not believe your eyes
If ten-million fireflies
Lit up the world
As I fall asleep
Cause they fill the open air, and leave teardrops everywhere


Don't think I'm rude
But I would just stand and stare.

19 Cubos de gelo
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
São folhas simples, preenchidas com os mais complexos sentimentos. São lágrimas derramadas, felicidades vividas e perdas lamentadas.São cartas de amor e ódio que nunca te chegaram às mãos. São noites mal dormidas, a redigi-las, mais por obrigação do que por gosto. Por a vontade de ser ouvida no silêncio dos meus gritos. São manhãs de sonolência e tardes de dor auto-infligida. São pedaços de papel que decerto seriam incapazes de se reduzir a cinzas. São histórias de encantar sem o serem, realidades adulteradas. As minhas utopias. São diálogos imaginados sem nexo ou com excesso dele
São pedaços de mim.



14 Cubos de gelo
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Uma pessoa está aborrecida, sem nada para postar ou algo para fazer. Em que pensa? Fazer outro blog, pois está claro.
Mas bem, não quero um sozinhaaa. Por isso peço que vocês, meus adorados, lindos, queridos, fantásticos, geniais seguidores (e os que não o são também) que quiserem fazê-lo comigo, se ofereçam. Também procuro tema, nome, etc. Sugestões (:

16 Cubos de gelo
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
- Tens as mãos pequeninas
- Tu tens as mãos grandes.
- Mas tu tens as mãos pequeninas.
- E tu tens as mãos grandes.
- Mas mesmo assim encaixam perfeitamente nas tuas.
- Pois é.





18 Cubos de gelo
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Eu até te diria...

Mas tu não vais ouvir.
Tu não sabes ouvir...
Ou talvez seja eu que não sei falar.
Junta-se a tua surdez aos meus décibeis mudos. E agora?
Agora eu calo-me.

12 Cubos de gelo
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domingo, 10 de janeiro de 2010
"These violent delights have violent ends
And in their triumph die, like fire and powder,
Which as they kiss consume: the sweetest honey
Is loathsome in his own deliciousness
And in the taste confounds the appetite:
Therefore love moderately; long love doth so;
Too swift arrives as tardy as too slow."
William Shakespeare, Romeo and Juliet
Act II Scene VI.

Este tipo de genialidade transcende-me.

15 Cubos de gelo
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sábado, 9 de janeiro de 2010
A Nikkie deu um selo à Nés.  yeeey.
10 coisas que não me saiem da cabeça:
- Shakespeare. Não sai, não sai!
- A Let It Snow do Frank Sinatra. Desde o Natal.
- A I just don't know what to do with myself, dos White Stripes. Provavelmente porque não sei mesmo.
- Ele.
- Uma frase da Gabriela: 'não te ama mas não te deixa partir'.
- O Facebook. *viciada*
- Pokeeer! Já acordei a dizer check para o despertador, não é bom sinal.
- Uma rapariga assustadora com que sonhei há uns anos. Não sei porquê.
- Comida Japonesa. (Não sushi, comida Japonesa. Sim, são coisas diferentes.)
- As coisas mencionadas antes.

Eu não gosto de escolhas, por isso vou amuar e vou ser rebelde, e vou mandar isto para quem o quiser. E para quem não o quiser também. Vejam-no como um daqueles presentes que nos são impingidos e que temos de fingir que gostamos. Por isso finjam lááá, se faz favor.


15 Cubos de gelo
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
(...)
Where were you
When everything was falling apart?

Lost and insecure
You found me, you found me
Lying on the floor
Surrounded, surrounded
Why'd you have to wait?
Where were you? Where were you?
Just a little late
You found me, you found me

But in the end
Everyone ends up alone
Losing her
The only one who's ever know
Who I am, who I'm not
And who I want to be
No way to know
How long she will be next to me
You found me, you found me
Why'd you have to wait
To find me, to find me?

The Fray - You Found Me
Adaptado à minha mente psicótica.



8 Cubos de gelo
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Caminhava, quando sentiu a súbita vontade de parar. Os membros deixaram de responder às ordens dadas pelo cérebro. O fluxo de emoções percorria cada veia, acabando inevitavelmente o seu percurso no coração. O seu corpo entrou em tamanho frenesim que temeu que as suas pernas começassem a fraquejar e acabasse estendida no chão, por isso sentou-se e baixou a cabeça, para que os que se encontravam no fim das escadas não a pudessem ver. As mesmas pessoas por quem ela tinha percorrido todo aquele caminho.
Sonho. A culpa foi do sonho. E começou a recordar o que se tinha passado nessa noite. Havia acordado às 5 da manhã, depois do sonho. Aterrorizada com os seus próprios pensamentos, tentava à força exorcizar todas as memórias que possuia daquela cena que tanta confusão tinha causado na sua já não tão clara cabeça. "Foi só um sonho - pensou- Aposto que quando voltar a acordar já será tudo apenas um imbróglio de imagens desfocadas". Mas a imagem não perdeu força. Voltava, cada vez mais nítida, com todos os pormenores. Não era justo. Ela agora tinha a paz que tanto desejara. Não era justo que até a sua própria mente quisesse destruir isso.
Gravity is working against me.



14 Cubos de gelo
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
São gestos frenéticos desprovidos de emoção. São lágrimas que escorrem pela face e nem ousam pousar no coração. São mãos frias e sorrisos falsos. São suspiros cortantes, expressões gélidas e beijos pungentes. Olhares parcialmente treinados ao espelho. Pernas arqueadas num ângulo predefinido. Os mais ínfimos detalhes que aparentam ser tão naturais quanto a água que corre no leito dos rios são simplesmente produto da experiência. Pequenos traços de carácter não passam afinal da evidência da constante falta do mesmo. Aqui, até os olhos são capazes de mentir. Até eles nos assopram mentiras ao ouvido, como se de uma brisa ligeira se tratasse. Até eles destroem e desmembram. Matam, como facas sem gume.


If you go away, as I know you will you must tell the world to stop turning
Till you return again, if you ever do...

10 Cubos de gelo
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Acordo e deixo o despertador a tocar mais um bocadinho, porque aquela música lembra-me muito. Passo os dez minutos na indecisão do levanto-me-e-começo-a-despachar-me-ou-fico-onde-estou-a-fixar-o-vazio-e-a-pensar. Mas a pensar a sério, sem distracções. Mete medo. Sabe bem.
 Saio de casa com um sorriso na cara, porque a chuva levou com ela tudo o que me incomodava e embelezou tudo o que eu já venerava. O chão reluz, agora. Deixou de ser a rua para passar a tratar-se apenas de um imenso espelho que capta e reflecte imagens. sentimentos.
Chego e o sorriso multiplica-se, à medida que as pessoas importantes à minha volta vão-se também multiplicando. O dia passa-se, com precalços e imprevistos, com sorrisos e gargalhadas, com confusão e indiferença.
Rotina, minha querida, por onde andavas?



5 Cubos de gelo
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The eyes of others our prisons; their thoughts our cages.
Virginia Woolf

5 Cubos de gelo
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domingo, 3 de janeiro de 2010
Tony: You're not thinking I'm someone else?
Maria: I know you're not.
Tony: So..We've met before?
Maria: I'm sure we have not.
Tony: I felt, I knew something never before was going to happen, had to happen. But this is so much more.
Maria: My hands are cold.
[He takes them in his]
Maria: Yours too.
[He moves them to his face]
Maria: So warm.
[She moves his to hers]
Tony: So beautiful.
Maria: Beautiful.
Tony: It's so much to believe. You're not making a joke?
Maria: I have not yet learned how to joke that way. I think now I never will.
West Side Story, 1961.



22 Cubos de gelo
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sábado, 2 de janeiro de 2010
Faltavam bocadinhos. Bocadinhos que eram como grãozinhos de areia que se infiltram nas unhas e que a felicidade não deixa que incomodem. Que antes formavam uma paisagem daquelas dignas de servirem de tela para algum pintor que as saiba apreciar verdadeiramente. Agora os grãozinhos que faltam voltam, mas em forma de remoinho. Começa-se a formar uma tempestade de areia, consigo pressenti-lo. Só quero colocar-me em posição fetal e tapar os olhos, para que não saia ferida de todo este imbróglio. Eu só não sei se estarás aqui quando a tempestade passar...
Porque as miragens não passam de pequenas imagens formadas por uma mente em necessidade, bonitas mas inalcansáveis.Terei eu conseguido alcançar-te?



23 Cubos de gelo
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
No matter what you do, always stay true to yourself.

E por hoje é tudo.